Conheci ele na escola.
Essa frase pode parecer meio clichê, se você imaginar os filmes americanos, com futebol americano e líderes de torcida.
Ele era um ano mais novo que eu. Foi paixão a centésima vista. Para os dois, eu acho.
Passamos algumas madrugadas conversando por imbox e, de lá migramos para o whatsapp.
Começamos a namorar quando ele tinha 17 e eu 18. Fiz ele ver vários filmes de que eu gostava. algumas várias vezes. Dos dez filmes que eu lhe mostrei, dez ele gostava.
Um dia, terminamos.
E não foi fácil.
Mas não chorei.
Até ontem, não tinha um lugar que eu ia e, não me perguntassem em algum momento: Cadê ele?
Parecia que para sempre ele ia fazer falta.
Se ao menos nós tivéssemos continuado amigos, eu penso. Poderia levar ele sempre comigo. Mas convenhamos, não é fácil tratar algumas pessoas como simples amigos. Podem me falar que essas atitudes são de alguém sem maturidade.
Mas maturidade nunca foi meu forte.
Essa semana, pela primeira vez, eu vi ele - por acaso.
Achei que sentiria algum sentimento novo, velho, nostálgico, escondido nas rachaduras que você deixou em meu coração. Mas não. Apesar de não conseguir tirar os olhos de você naquela situação, a sua decisão foi sábia.
Você me amava.
Eu amava você.
Mas o amor tem várias formas.
E a forma do nosso amor era de longe compatível.
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